Passava da uma hora da matina. Absorto, assistia meus programas peculiares, enquanto tagarelava com os dedos numa doce e envolvente conversa nesses aplicativos usuais. Eis que, na penumbra, a alcova foi inesperadamente invadida e o clima quebrado. Agitada, movia-se de um lado para outro, parecia não saber de onde vinha ou para onde iria. Acendi e apaguei a luz na vã tentativa de reconhecer quem ousara adentrar ao recinto. Preocupado com o bem estar da distinta, fui acometido dos preceitos do bom anfitrião. Logo tratei de recebe-la com a genuína cordialidade de um matuto forjado nos distantes rincões paranaense. Como reza os antigos costumes da hospitalidade, procurei acalma-la. Depois de um breve colóquio, aquietou-se e ficou quieta a meditar, tranquila nos braços de Hades.
Adoro Rodox…
5 Comments
Caro mestre poeta habilidoso, que consegue tornar um pequeno infortúnio com um inseto em uma poesia interessante.
Cirúrgico como sempre !
Valeu, meu Irmão.
Visita na madrugada, adorei o texto rsrsrsr….
Lu,
Agradecido pelo comentário.
Um ótimo 2020 para você.
Um forte abraço